Há 39 anos, nascia a Produtora Artística de Desenhistas Associados - P.A.D.A., e naquele mesmo ano de 1985, surgia o fanzine Prismarte. Na série a seguir, buscar-se-á contar a história desses jovens autores e os desafios encontrados e superados ao longo do caminho.
Por José Valcir
Quadrinhista
Infelizmente, não será apresentado as edições #01 e #02 do fanzine Prismarte devido a extravio ao longo do tempo.
Era um desafio constante publicar cada número, pesquisar material jornalístico, diagramar, fazer as colagens, encontrar boas copiadoras (além de baratas), publicar e divulgar. Ainda amadores, mas sempre com perspectiva de amadurecimento e crescimento, cada novo número ganhava novos contornos, correções, naturalmente. O sonho sempre foi tornar-se profissional e concorrer nas prateleiras das bancas de revistas com as gigantes do mercado, cujos personagens já haviam se tornado parte da vida de milhares de leitores.
Em 1986, era publicado a edição número três do Prismarte. Naquela época, as edições iniciavam com matérias falando sobre a História das histórias em quadrinhos mundial, cuja base de pesquisa eram as enciclopédias Barsa e Mirador. Também havia outras fontes de pesquisa.
Desde aquela época, destacava-se quem participava da edição do momento no Expediente. Também um Índice, a fim que o leitor soubesse o que se publicava e onde encontrar, mesmo para um fanzine com 20 (vinte) páginas. Naquele número, Douglas Campêlo José Valcir e os irmãos Marco e Milson Marins, da P.A.D.A., cuidavam com muito esmero por cada número. A capa ficou por conta de Marco Marins, assim como as HQs Tecnologia e Inocência e Culpa, além de escrever a matéria sobre Batman: 50 anos de aventuras. Infelizmente, não há créditos para quem escreveu o editorial e o responsável pela pesquisa sobre a história das histórias em quadrinhos mundial. Milson Marins também tem a HQ Sem Futuro publicada. A maior livraria do Brasil na época, a Livro 7, foi patrocinadora das publicações iniciais da P.A.D.A.. Além do anúncio, era feita uma resenha sobre os quadrinhos vendido por eles. E o destaque foi A Vida Maravilhosa de Charles Chaplin, por José Ruy, da Editorial Noticias, e a série televisiva Juba e Lula, escrita por Régis R. Moreira e desenhada pelo argentino Héctor Gomez Alísio, da editoria Nova Fronteira. Fechando a edição, as tiras do Lupinho, criado pelo Anderson Jean. Na contracapa, um grande incentivador das HQs nacionais, o catarinense Henry Jaepelt.
A HQ Tecnologia, que abre a edição, trata do tédio como consequência das mordomias que as inovações tecnológicas trazem homem. Um trabalho visionário, pois é um dos subtemas tratados no filme animado Wall-E, da Pixel, em 2008, quando pessoas vivem dentro de gigantesca nave gerida por um computador.
Nem lembrava mais dessa edição.
ResponderExcluirSEM FUURO foi minha primeira hq. Mas tem uma cena que inovei, quando desenhei por inteira e depois recorte em quadros e montei de cima para baixo. Essa historia se passa no parque 13 de maio em Recife(centro). Grande supressa!
Mais surpresad virão, caro leitor.
ResponderExcluirCara, sempre fui um torcedor de carteirinha de vcs e mesmo com todas as dificuldades vcs continuam na luta PARABÉNS
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirMuito bom e enriquecedor historicamente, parabéns!
ResponderExcluirValeu.
ResponderExcluirParabéns pelo logevidade!!!
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